Indústria 4.0: se o tema são dados, coleta não é nada sem análise
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Indústria 4.0: se o tema são dados, coleta não é nada sem análise

Altíssimos padrões de automação. Máquinas que fazem quase tudo. Investimento pesado em capacitação de equipes, do chão de fábrica à gestão. Coletores de dados, Internet das Coisas. Todos estes são itens essenciais à moderna operação do setor industrial, mas a verdade é que, sem o poder da análise assertiva de dados, as estratégias de crescimento de players do setor correm o risco de ficar (bem) aquém dos resultados esperados.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

É da efetiva análise das informações coletadas e geradas que se poderá ter mais previsibilidade e gestão sobre o processo produtivo, bem como insumos suficientes para definir estratégias comerciais que resultarão em incremento da receita e, é claro, do lucro final.


Mas, de forma prática, de que forma tecnologias como Business Intelligence e Business Analytics agregam valor real ao gerenciamento de indicadores de produção na indústria?


A abrangência desta aliança é vasta. A combinação de coletores de dados + BI/BA eleva de forma significativa a gestão de maquinário, tanto em uso quanto em eficiência; de processos operacionais, garantindo que se desenhe modelos de mais alta produtividade com mais baixos custos; de produtos, assegurando que o que será produzido será, de fato, o correto para o público destinado, a ponto de ser consumido pelos diversos nichos de clientes em níveis economicamente interessantes para o balanço financeiro; e da própria linha de produção.


Coletores de dados, tecnologias de IoT e afins, permitem coletar dados de diversos elementos da linha industrial e visualizá-los em bancos, planilhas, dashboards, sistemas de nuvem, softwares de gestão e, é claro, nas soluções de BI e Analytics. A diferença é que nestas últimas será possível não apenas ver, como também cruzar, distribuir, fazer circular as informações e dar poder de análise sobre elas a todos os departamentos pertinentes.


E quando se fala em poder de análise, se está falando na possibilidade de obter, gerar e compartilhar insights que determinarão ações assertivas na estratégia de negócio. Indústrias que analisam os dados coletados podem compreender padrões, desenvolver estratégias e até mesmo programas (operacionais ou tecnológicos) de controle do processo produtivo, definir a organização e andamento da linha de produção, otimizar atividades por turno, setor ou secção do processo, criar ou redesenhar produtos, definir serviços e outras ações de valor agregado, estabelecer desígnios para o melhor funcionamento de toda a cadeia produtiva, tomar decisões embasadas e acertadas que gerarão impacto positivo desde o chão de fábrica até o comercial.


Se o gargalo se encontra na parametrização, planejamento, execução, produção, operação, comercialização, logística, gestão ou em qualquer outra área, a resposta está na análise de dados. Se a coleta é importantíssima para informar os gestores e decisores sobre o processo industrial de ponta a ponta, a análise é fundamental para transformar tais dados em informações úteis, que de fato sirvam aos propósitos de satisfação dos públicos atendidos e crescimento do negócio.


Máquinas, sistemas, peças, pessoal, insumos, produtos, refugos, processos, perdas, paradas, quebras, custos. Estoque, disponibilidade de materiais e equipamentos, picking, regulamentações, regramentos das mais diversas instâncias, conformidades e não conformidades, atendimento, indicadores de desempenho (por máquina, por célula etc), ritmo produtivo. Resumindo, tudo o que tange ao universo industrial, do backoffice ao frontoffice, tem na combinação entre coleta e análise de dados a chave para uma atuação robusta, efetiva, completa e vencedora.


Autor: Douglas Scheibler, CEO da BIMachine

Fonte: Aceká Marketing Digital

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