Brasil e China começam a definir áreas para possível cooperação em ciência e tecnologia
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Brasil e China começam a definir áreas para possível cooperação em ciência e tecnologia

Inácio Arruda, secretário de Desenvolvimento Social do MCTI, recebeu o conselheiro para Assuntos de Tecnologia Científica da Embaixada da China


Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)
Foto: Rodrigo Cabral (ASCOM/MCTI)

Começa a sair do papel o Memorando de Entendimento entre Brasil e China no campo da ciência e tecnologia, assinado em abril durante visita da comitiva do presidente Lula a Pequim. Em reunião no Ministério, o conselheiro para Assuntos de Tecnologia Científica da Embaixada da China em Brasília, Lu Ping, e o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do MCTI, Inácio Arruda, começaram a mapear as áreas de interesse para a cooperação bilateral.


Um trabalho que vem sendo desenvolvido no Brasil e que atraiu o conselheiro chinês é o da cooperação para a popularização da ciência e educação científica. Outra atividade em que poderia haver colaboração é na organização de olimpíadas científicas, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP-IMPA) e a Olimpíada de Professores de Matemática do Ensino Médio (OPMbr), organizada pelo ITA, que premia os vencedores com uma visita a Xangai. O conselheiro Lu Ping sugeriu organizar encontros entre pesquisadores brasileiros e chineses, a exemplo do Encontro Conjunto de Matemática Brasil-China, que se realiza em Foz do Iguaçu, no Paraná, até amanhã, dia 21.


Além disso, o país tem interesse em cooperar com equipamentos para a agricultura familiar e aplicativos de comércio eletrônico, combate à desertificação e projeto espacial para pesquisas climáticas, a exemplo do telescópio Bingo, que está sendo construído na Paraíba, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) unidade vinculada do ministério em parceria com a empresa chinesa CETC54.


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O diplomata chinês explicou que os conceitos de tecnologias sociais e economia solidária são novos na China e que seu país gostaria de aprender com a experiência brasileira nessas áreas.


Já o secretário Inácio Arruda lembrou que “a criação da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social deriva da vontade do presidente Lula de que a ciência e a tecnologia beneficiem a população mais carente”.


Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

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