Encontro virtual marcou abertura dos trabalhos em 2021
Os empresários que fazem parte da Câmara da Indústria de Alimentos da FIEMG, se reuniram, dia 23/2, para iniciar os trabalhos de 2021. Na pauta, além do planejamento e diretrizes para o ano, os participantes puderam saber mais sobre a logística reversa de embalagens em geral.
O analista da Gerência de Meio Ambiente da FIEMG, Guilherme Zanforlin, iniciou a apresentação falando sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a Lei 12.305/2010, que organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.
“Um dos assuntos desta lei está relacionado à logística reversa, daqueles produtos que vão para as mãos do consumidor final, pessoa física. O objetivo é criar uma cadeia para que a indústria recolha, no fim da vida útil daquele produto, e dê um tratamento mais nobre. É importante ressaltar que naquele cenário, alguns produtos eram descartados em lixos comuns”, contou Zanforlin.
O setor de alimentos é um dos que mais concentra a produtos embalados em papelão, alumínio e plástico. De acordo com a legislação federal, qualquer indústria que usa embalagens, deve se atentar à política de logística reversa. “Eu fabrico produto que tem embalagem que está listada como passível de logística reversa e este chega nas mãos do consumidor final? Então se aplica a lei de logística reversa. Ainda não há legislação em Minas Gerais referente a este assunto, mas tenho que atender a logística reversa referente à legislação federal”, salientou o analista da FIEMG.
O presidente do colegiado, Mário Marques, agradeceu a participação de Zanforlin e dos empresários membros do grupo do setor alimentício. De acordo com ele, o ano de 2020 foi difícil, mas trouxe muito aprendizado. “Agora é hora de usar essa experiência para que possamos caminhar um pouco mais rápido e ter um horizonte mais definido para os próximos trabalhos”, contou.
O empresário lembrou aos participantes que é preciso, mais do que nunca, trabalharem juntos para o fortalecimento do setor. “Algumas cidades estão radicalizando a proibição da venda de bebidas alcoólicas, impondo prejuízos a empreendedores e à população de forma geral. O consumo dos produtos, em casa, não pode ser considerado um risco para a população. Somos 100% favoráveis à preservação das vidas, mas também precisamos defender o nosso trabalho”, afirmou Marques sobre o segmento que é representa 4% do PIB nacional, sendo o setor o terceiro maior responsável em arrecadação de ICMS, perdendo apenas para os petrolífero e automotivo.
Fonte e imagens: FIEMG
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