Há 25 anos, falar que uma empresa estava seguindo os passos da Kodak era sinônimo de avanço e crescimento. Hoje, essa comparação representa estagnação e perigo. A gigante da fotografia chegou a ter 80% do seu mercado e criou a tecnologia da câmera digital. Entretanto, em vez de seguir em frente e inovar, engavetou o projeto e, quando percebeu, era tarde demais para competir com seus concorrentes. A queda da Kodak serve como lição a todos os empreendedores, independentemente do porte e da área de atuação: é preciso crescer de forma contínua. Caso contrário, o destino pode ser o mesmo. Quer saber se corre esse risco? Confira cinco fatos que mostram se uma empresa está parada no tempo:
Pouca inovação tecnológica O erro da Kodak foi engavetar a tecnologia da câmera digital para não impactar nas vendas dos filmes fotográficos. Ou seja, em vez de inovar, resolveram seguir com o que já existia. O que o mundo dos negócios mostra é que mesmo as empresas de maior sucesso precisam buscar soluções melhores e inovadoras a todo instante. Isso mostra aos consumidores uma preocupação em se atualizar e oferecer os melhores produtos e/ou serviços. Além, é claro, de sair na frente dos concorrentes.
Dados em papel secundário na estratégia A digitalização forçada pela pandemia de covid-19 mostrou a importância de uma cultura data driven nas organizações. O que isso significa? Colocar os dados digitais em posição de destaque na estratégia e na tomada de decisão da empresa. Entretanto, não são poucos os empresários que ainda confiam unicamente em suas experiências de vida e “achismos”, ignorando as informações passadas a partir do cruzamento de dados e relatórios. Não se engane: ter a melhor informação sobre o público, o mercado e os processos internos é a melhor alternativa para continuar crescendo.
Gestão de TI inadequada Para obter dados, é preciso ter sistemas e soluções tecnológicas capazes de automatizar processos e transformá-los em informações úteis para a tomada de decisão. Investir em equipamentos de TI não chega a ser uma novidade no ambiente corporativo – a questão é como gerenciar esses dispositivos num cenário em que o número de tecnologias não para de aumentar. É necessário fazer uma gestão adequada, capaz de atender a todas as demandas dos colaboradores e sempre com equipamentos que irão otimizar em vez de atrapalhar a produtividade de todos.
Soluções não integradas Com o home office passando de tendência a realidade nas relações de trabalho, os sistemas e as redes da empresa precisam estar integrados para que as informações possam circular entre as equipes sem ruído e, claro, com a maior segurança possível. Não adianta ter as ferramentas mais inovadoras se elas só conseguem resolver parte do problema e não são utilizadas em sua plenitude. Aqui, a opção é escolher bem o fornecedor de tecnologia, optando por empresas que atuam como consultores e oferecem os melhores produtos de acordo com o objetivo do negócio.
Compliance ineficiente Entre idas e vindas, a Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais (LGPD) finalmente entrou em vigor no Brasil em setembro de 2020. A medida reflete a preocupação empresarial e governamental em gerir a coleta, o tratamento e o uso de dados nas estratégias de negócios. Dessa forma, não basta as empresas terem a melhor tecnologia disponível; é preciso utilizá-la de forma correta de acordo com a legislação nacional e as normas internacionais. Em suma: é preciso ter uma política de compliance clara e eficiente, capaz de garantir que todos os processos estejam dentro da lei e das boas práticas valorizadas pelos usuários.
Por Otto Pohlmann, CEO da Centric Solution
Fonte e imagens: InforChannel
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