Com soluções para a indústria 4.0, pequena empresa recebe aporte de R$ 1,4 mi
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Com soluções para a indústria 4.0, pequena empresa recebe aporte de R$ 1,4 mi

Recursos, que virão do programa Rota 2030, da Finep, vão gerar empregos e financiar uma plataforma inovadora


Divulgação

De Londrina, no norte do Paraná, a Aceno, pequena empresa do setor eletrometalmecânico, acaba de assinar contrato com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para receber um aporte de R$ 1,4 milhão e financiar o desenvolvimento de uma plataforma em nuvem e dispositivos inteligentes sem fio para comunicação e gestão de processos, geolocalização indoor e sensoriamento na Indústria 4.0.


A empresa foi aprovada no Programa Rota 2030 Empresarial, que visa apoiar o desenvolvimento, por empresas brasileiras, de produtos, processos e serviços inovadores para a cadeia automotiva. Os recursos financeiros são da Finep, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) e do Ministério da Economia.


DivulgaçãoA empresa, que possui um portfólio de produtos e serviços voltados aos setores de food service, varejo, saúde e industrial, especialmente o automotivo, tem um histórico de participação em outros editais, tendo recebido aportes entre os anos de 2009 e 2014. Mas, o atual projeto é mais robusto e desafiador, já que envolve o desenvolvimento de uma linha de produtos e soluções, com muita tecnologia e engenharia. Serão três anos de trabalho.


“Vai refletir em mais contratações para a empresa. Em um primeiro momento, precisaremos de mais cinco pessoas, hoje somos em 10”, conta o engenheiro elétrico e um dos sócios da Aceno, Lucas Prado Lone. O trabalho envolve a criação de diversos equipamentos e tecnologias, como sensores inteligentes, comunicação sem fio, machine learning, Internet das Coisas. O objetivo é otimizar processos nas linhas de produção das montadoras.


Lone explica que os recursos vão contemplar, também, o desenvolvimento de software e hardware, registros de patentes e propriedade intelectual, assim como custos com processos de certificação na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e internacionalmente. O projeto, apesar de receber financiamento federal, tem grande contrapartida da empresa londrinense.


“Também incluímos orçamento para integração com universidades da nossa região. Vamos contar com apoio e esforços da UEL e UTFPR de Cornélio Procópio para que tenhamos estudantes de Engenharia e Computação atuando na pesquisa conosco. Assim, ajudamos na formação desses estudantes, além de contarmos com o apoio de pesquisadores que serão orientadores dos alunos”, conta Lone.


Segundo o empresário, o objetivo de incluir no orçamento essa integração entre universidade e empresa é reforçar a prática no Ecossistema de Inovação de Londrina. “Somos membros do Inovemm desde o primeiro dia e as ações de captação de recursos estão dentro da missão e visão da governança [do setor Eletrometalmecânico]”, lembra.


Lone diz que um evento organizado pela governança no ano passado auxiliou no esclarecimento de dúvidas e contribuiu para a captação dos recursos, reforçando a importância de ações das governanças de tecnologia na cidade. Apesar do histórico da Aceno na participação em editais, Lone diz que a capacitação contínua para concorrer aos processos é muito importante.


Ao lado do irmão, o mestre em Computação, Tiago Prado Lone, sócio do negócio, passou centenas de horas escrevendo projetos no ano passado. “Não pode desanimar ou achar que uma tentativa de captação é suficiente. Vamos aprendendo com cada avaliação”, argumenta.


O consultor do Sebrae/PR, Eduardo Ribeiro Bueno Netto, afirma que o negócio possui perfil inovador, é atuante na governança do setor eletrometalmecânico e já participou de programas da instituição, como Alto Potencial e Tech By Sebrae. “Esses editais são importantes, pois oportunizam que pequenas empresas possam implementar inovação sem se preocupar com recursos financeiros”, afirma.


A empresa também tem um outro projeto em análise no edital Tecnova II, da Fundação Araucária, outra vertente de evolução do produto, que já foi habilitado e passou para a próxima fase.


Fonte e imagens: ASN - Agência SEBRAE de Notícias

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