Equipes engajadas facilitam a transformação digital
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Equipes engajadas facilitam a transformação digital

Neste artigo de Enio Klein, veiculado pela IT Forum 365, temos um ótimo conteúdo sobre o engajamento das equipes na transformação digital de suas empresas. Boa Leitura!


O engajamento de equipes na era da transformação digital


A transformação digital traz oportunidade de inclusão, muito mais significativa que o progresso que vamos com políticas, métodos e mobilizações.


Enio Klein

Foto: Shutterstock - IT Forum 365

A transformação digital está ligada ao futuro do trabalho. Isto é inexorável. A chamada era da automação, capitaneada pela inteligência artificial, fomenta toda uma nova onda de modelos de negócio diferenciados, novas oportunidades de trabalho e avanços econômicos sem precedentes na história. Podemos afirmar que a chamada era digital representa uma ruptura com o passado e certamente exigirá novas competências e atitudes diferentes.


Uma das principais atitudes a serem trabalhadas é o engajamento. O ADP Research Institute conduziu, em 2019, uma pesquisa global sobre o assunto e a conclusão é desoladora: em média, somente 16% da força de trabalho está compromissada e completamente engajada em suas atividades junto às organizações para as quais trabalham. O resultado preocupa, pois, como sabemos, engajamento possui uma relação direta com desempenho.


Dois pontos parecem ser as causas raiz deste problema e ambas estão relacionadas com características tipicamente humanas: cultura organizacional e maior (ou menor) atenção ao desenvolvimento humano, tais como feedback, capacitação pessoal e profissional, e, principalmente, lidar com desejos e expectativas. Mas esta situação pode mudar, se alterarmos a maneira de entender a organização. Mais do que um sistema complexo em que os colaboradores são meramente componentes, as empresas são metáforas da organização humana, onde o trabalho em equipe é fundamental para que os resultados possam ser obtidos.


Exatamente neste ponto é onde a diversidade assume um papel de fundamental importância. A experiência individual é realçada quando agregada a outras experiências, independentemente da idade (geração), do gênero, da base cultural ou outra forma qualquer de classificar os indivíduos. A soma de competências e experiências é benéfica, principalmente se vivenciada em condições ou perspectivas diferentes. A mescla é positiva. É preciso que as lideranças enxerguem que o binômio competência e diversidade é fundamental para o crescimento, e comecem a trabalhar isso em suas empresas de forma orgânica, natural. Não imposta ou por uma questão de imagem. Mas porque é um bom negócio.


O cenário da transformação digital pressupõe o trabalho em equipes cada vez mais flexíveis e com capacidades diversas, trazendo inúmeras oportunidades de inclusão. Por outro lado, é necessário que se tenha atenção redobrada com os movimentos que o mercado está fazendo. Por exemplo, um relatório recente da Mackinsey Global Institute chamado “O futuro da mulher no trabalho: transições na idade da automação”, mostra oportunidades de inserção que podem mudar o perfil do trabalho da mulher nas próximas décadas, como o surgimento de novas funções. O relatório conclui que, se participarem desta transição, mulheres poderão entrar no caminho de atividades mais produtivas e melhor remuneradas.


Pessoalmente, creio que a transformação digital traz oportunidade de inclusão, não só de gênero, em “proporções quânticas”. Muito mais significativas e factíveis que o progresso discreto que a gente vê com políticas, métodos e mobilizações atuais. O trabalho em equipe, neste novo cenário tecnológico e de plena colaboração, é a “sopa primordial para o desenvolvimento do ambiente profissional" das próximas décadas. Pense nisso e mãos à obra!


*Enio Klein é CEO da Doxa Advisers; Professor de Pós-Graduação na Business School SP; Especialista em Transformação Digital

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