Liderança: a escolha de construir um legado
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Liderança: a escolha de construir um legado

Liderar hoje não é uma opção, é uma necessidade. O grande ponto é: qual líder queremos ser?


Se você seguir o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, provavelmente só obedecerá quem se sentir inseguro ou despreparado. Então, o que é ser líder no século XXI? E por que, verdadeiramente, está mais difícil do que nunca?


Simples: porque finalmente permitimos nos humanizar no trabalho. Evidenciar essa “humanização” ainda é raro e, portanto, o xis da questão que a torna complexa e desafiadora.


Vivemos uma experimentação de que ao mesmo tempo em que “ser líder nunca foi tão difícil”, talvez nunca tenha sido tão gratificante, porque, para tanto, precisa de disciplina, foco, limite, determinação, objetivo e resiliência.


Ser líder requer que exerçamos, pratiquemos e façamos a partir de:


Vulnerabilidade


Por muito tempo, a figura do líder foi construída em alguém sem medo, que não erra. Essa abordagem foi perdendo espaço e as facetas de um líder vulnerável começaram a emergir.



Segundo Brené Brown, doutora e conferencista sobre o tema: “vulnerabilidade não é ganhar nem perder. É ter a coragem de se expor, mesmo sem poder controlar o resultado. Vulnerabilidade é sinônimo de coragem. Coragem de enfrentar tudo e estar vulnerável para melhorar e não desistir.”


Podermos ser quem verdadeiramente somos é o que faz diferença. Veríamos entre líderes e liderados uma relação baseada em sistema de trocas por conexão, fortalecendo vínculos de modo estreito e sólido.


Confiança


Ser líder é uma construção diária de se reinventar, (re)descobrir habilidades e escutar – a si e aos outros.


Segundo o CEO e fundador da Netflix, Reed Hastings, estabelecer vínculos de confiança deveria ser o primeiro “to do” de um líder: “Distorcer a verdade é uma das maneiras mais fáceis de os líderes corroerem a confiança. Fale com clareza, sem tentar fazer com que situações ruins pareçam boas, e seus funcionários saberão que você diz a verdade”.


Aprender a trabalhar sob esse mecanismo é definitivamente uma das atribuições mais corajosas que um profissional pode ter hoje.


Adaptabilidade & Flexibilidade


Disciplina, sabedoria, determinação, frustrações e aprendizados da jornada de atletas de alta performance vão de encontro com os obstáculos do dia a dia do trabalho.


Queremos trazer o exemplo do Rafael Nadal, um dos maiores tenistas do mundo, que narra como os ensinamentos do esporte contribuem no desenvolvimento de uma liderança positiva.


Nadal cercou-se de uma equipe que o favorece física e emocionalmente, capaz de melhorá-lo em suas habilidades e flexibilidade mental-cognitiva, tornando-o apto a vencer obstáculos e partidas.


Um líder do mundo dos negócios pode e deve seguir o mesmo caminho, apropriando-se dos talentos da sua equipe para enfrentar os desafios.


Inteligência Emocional | Flexibilidade Cognitiva


Independentemente da abordagem do líder, há apenas uma premissa para atuação: se faz necessário o preparo.


Esse preparo não é só técnico, mas também emocional. Com o passar da última década, à liderança foi demandado constante autoconhecimento e resiliência às suas próprias tomadas de decisão, para que, rapidamente, se adaptasse, melhorando sua performance e aprimorando suas ações.



Por fim: o que pesa mais? Hard ou soft skills?


Certa vez, ouvi que as soft skills são power skills e eu tendo a concordar. É como se descobríssemos em cada um, dentro de nossos times, super poderes que potencializam resultados.


Sobre a relevância desse tema, Dafna Blaschkauer, diretora global de produtos da Nike para Ásia, Pacífico e América Latina, e ex-tenista profissional, diz: “Aprendi a lidar com cobrança, expectativa e a controlar minhas emoções para performar sob alta pressão. A inteligência emocional teve — e tem — um papel fundamental”.


Segundo ela, essa habilidade é uma aliada imprescindível ao líder, sendo relevante para “conseguirmos um bom desempenho em condições adversas”.


E em que tempo vivemos?


Ser líder é ser capaz de navegar por uma jornada constante e sem linha de chegada, já que cada vez mais as entregas prescindem de autoconhecimento, empenho, foco e dedicação.


Ser líder é estar interessado em desenvolver sua capacidade de aprendizado, refazendo, testando, experimentando uma nova forma de construir resultados, transformando-os em legado.


Enfim, líder será aquele que triunfará mesmo na adversidade, fazendo das “baixas” um trampolim para a nova chegada, que será sempre o recomeço para novas realizações.


Por: Formado em direito pela FUMEC, Rodrigo Casagrande é Community Manager da BHub, primeira startup de gestão por assinatura da América Latina. Antes disso, trabalhou no Gestão 4.0 e WeWork, além de escritórios de advocacia.

Fonte e imagem: Startupi

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