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Produção industrial cresce 6,7% no Paraná de janeiro a setembro

Estado foi o que mais cresceu no Brasil, motivado principalmente pelo setor automotivo, segundo Fiep

Imagem Agência Sistema Fiep

A produção industrial cresceu 6,7% de janeiro a setembro deste ano no Paraná comparativamente ao mesmo período do ano passado. O Estado foi o que registrou a maior alta em todo o Brasil, seguido do Rio Grande do Sul, que teve aumento de 4,3% e de Santa Catarina com crescimento de 3,4%. Fora o Sul do País, Amazonas foi o Estado com a maior variação positiva, de 2,5%. Estes estados contrariam a média nacional, que teve variação negativa de 1,4% de janeiro a setembro.


Os dados são do IBGE e foram divulgados na última sexta-feira, 8 de novembro. Segundo o economista Evanio Felippe, da Fiep, os números provam que a atividade industrial está com mais força no Sul do Brasil, especialmente no Paraná. “No ano passado, neste mesmo período, o crescimento da produção industrial paranaense foi de 1,8% em comparação ao ano anterior, ou seja, bem inferior à registrada neste ano”, comenta.



De acordo com os números do IBGE, os setores que mais contribuíram para esta alta no Estado foram: automotivo, com elevação de 26,2%; máquinas e equipamentos, com aumento de 16,1% e produtos de metal, com variação positiva de 12,5%.


“O maior motivador da alta no Paraná foi mesmo a recuperação do setor automotivo”, explica Felippe. Ele lembra que a produção de veículos é uma das principais atividades econômicas do Estado e isso tem influenciado positivamente as demais atividades, como a produção de máquinas e equipamentos e produtos de metal, por exemplo. Para o economista, a recuperação das vendas pode ser consequência de uma recuperação do mercado de crédito.


“Analisando os dados do Banco Central, percebe-se um aumento de 7,6% no saldo das operações de crédito no Paraná, na média entre pessoa física e jurídica”, comenta o economista da Fiep. O percentual foi maior para pessoas físicas, com alta de 10%. Para pessoas jurídicas o aumento foi de 4%, explica. Sobre as perspectivas para os próximos meses, o economista diz que vai depender da velocidade das reformas que ainda estão em curso no País.


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