RH e Business Agility: por onde começar?
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RH e Business Agility: por onde começar?

Em resposta à transformação digital, o Business Agility, mindset capaz de mudar pessoas, cultura, valores e hábitos de uma empresa, tem conquistado cada vez mais espaço e destaque no mercado. O estudo “2020 The Business Agility Report”, da Accenture, certificou o conceito como uma tendência global. Pouco depois, na América Latina, um relatório publicado pela MIT Technology Review sinalizou o aumento da maturidade da Agilidade nas companhias.


Segundo o panorama “A Agilidade na América Latina”, o setor de Recursos Humanos (RH), considerado como suporte para a transformação necessária, representa apenas 14% das áreas que têm sido gradualmente agregadas na adoção da filosofia ágil. Diante deste dado, convido os gestores do setor a repensarem a seguinte questão: Será que as equipes têm usado suas habilidades com o foco na estratégia da empresa?


Se os desafios da companhia estão estacionados em processos burocráticos, com pouca participação e envolvimento de pessoas e equipes, é um sinal de alerta para a necessidade de mudanças. É crucial que os gestores de RH reconheçam em que momento a empresa está, quais são as habilidades dos funcionários e entendam o momento certo de envolvê-los em novos desafios.


É preciso entender quais são os processos que podem ser otimizados e os “porquês” de fazer tais mudanças. Neste ponto, saliento que as companhias podem começar a introdução do Business Agility no RH por meio de ações e artifícios simples, como, por exemplo, implantando ferramentas de gestão de serviços, que auxiliam na inovação da forma de trabalho, na adaptação de novos colaboradores, na flexibilidade de processos e a viabilizam a velocidade no aprendizado e na tomada de decisão.


Embora existam várias ferramentas de gestão de serviços como a KPI, OKR, PDCA, entre outras, selecionei 3 recursos que são pouco comentados no Brasil e que podem revolucionar o dia a dia do setor de Recursos Humanos nas empresas. Confira:


Visual Thinking – É uma forma de organizar pensamentos e melhorar a capacidade de comunicação e participação das equipes. Apropriado para criar reuniões produtivas, elimina hierarquias que prejudicam o debate de ideias, contribuindo para que o time não se sinta ameaçado.


O recurso consiste em utilizar uma combinação de imagens, símbolos, sinais e palavras-chaves que interajam para representar de maneira holística e compreensível uma determinada realidade. Além de ideal para solucionar problemas, a ferramenta facilita a compreensão de uma ideia e motiva o trabalho em equipe.


Análise Swot pessoal – Ótimo para ajudar os times no planejamento de metas, este recurso possibilita que a equipe reconheça os fatores que podem facilitar ou dificultar o alcance das mesmas.


Para fazer um bom planejamento pessoal é muito importante fazer uma autoanálise, de modo a conhecer o seu estado atual e definir seu estado desejado. Para isso, é extremamente importante planejar as ações ou metas individuais partindo de um lugar de fala e um olhar de quem irá entregar a meta. Os líderes pecam todos os dias em criar metas e objetivos partindo apenas da sua perspectiva ou hierarquia.


A Análise Swot Pessoal será aliada da equipe de RH, no sentido de ajudar a dar clareza sobre as metas estabelecidas, apoio na construção de planos de ações concisos, empáticos e congruentes com seus objetivos.


Tribos – Consiste na organização da equipe como se cada célula definida para um projeto assumisse o seu papel como líder de uma tribo. Assim, os colaboradores são separados em Tribos, sendo que cada uma possui autonomia completa e um líder é responsável por garantir que todos trabalhem em direção aos mesmos resultados. Os ganhos dessa técnica são autonomia e flexibilidade para colocar em prática um modelo preciso e rápido de conclusão de tarefas.


Vale ressaltar que em relação aos benefícios que esses tipos de recursos viabilizam ao setor, também podemos citar o ganho de produtividade, engajamento da liderança, manutenção de talentos e cultura organizacional disruptiva. Ademais, friso que o panorama da América Latina revelou que 87% das empresas que adotaram o Business Agility registraram melhora na produtividade das equipes e mais de 30% afirmou que houve evolução na disciplina das áreas administrativas.


Lucas Rodrigues: Head of Sales and Marketing Operations da Prime Robot, frente de automação da Prime Control.

Fonte e imagens: Startupi

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