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Sebrae e Instituto Malwee formalizam parceria que une desenvolvimento econômico e economia circular

Projeto “Menos resíduo, Mais renda” auxilia mulheres em situação de vulnerabilidade na produção de artesanato com sustentabilidade


Imagem Wix

O Sebrae e o Instituto Malwee formalizaram nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, a parceria para o desenvolvimento de um projeto de artesanato que integra o desenvolvimento econômico ao bom uso de recursos naturais. A proposta, chamada “Menos resíduo, Mais renda”, busca auxiliar mulheres em situação de vulnerabilidade na produção de artesanato com sustentabilidade. O Convênio de Cooperação Técnica e Financeira foi formalizado em encontro presencial, na sede do Sebrae/SC.


O objetivo do projeto é criar renda para grupos formados por mulheres, por meio da economia circular, desenvolvendo produtos atrativos comercialmente e sustentáveis economicamente. O Grupo Malwee doará os resíduos têxteis e o Instituto Malwee, juntamente com o Sebrae, conduzirá o projeto para que novos produtos sejam criados e relocados no mercado. Além de Santa Catarina, Minas Gerais e Alagoas também foram contemplados no projeto.


No evento em Florianópolis estavam presentes a Presidente do Instituto Malwee, Diana Zerbini Martins; a analista do núcleo de Moda do Sebrae Nacional, Josiane Minuzzi; a analista do núcleo de Artesanato do Sebrae Nacional, Durcelice Mascene; o Gerente de desenvolvimento regional do Sebrae/SC, Paulo Rocha; a Gestora do Projeto em Santa Catarina, Simone Amorim e a Gestora do Projeto na Grande Florianópolis, Luana Baixo.


“Nosso objetivo é fomentar o uso dos recursos têxteis e gerar renda, especialmente para mulheres em vulnerabilidade econômica e social. O projeto propicia a doação da matéria prima, e nós, por meio de um grupo de voluntários do Grupo Malwee, vamos desenvolvendo produtos e compartilhando em um ateliê virtual. Mas percebemos que somente doar os resíduos e ajudar as mulheres a produzirem produtos, não era suficiente para gerar renda. Por isso, acreditamos que essa necessidade é o que a parceria com o Sebrae vai possibilitar, com a sua vasta experiência na organização de MEIs e artesãos, fazendo com que elas se tornem empresárias, transformando o produto em renda. Temos certeza de que agora o nosso projeto vai beneficiar efetivamente esses grupos”, afirma a presidente do Instituto Malwee.


Para a analista do núcleo de Moda do Sebrae Nacional, Josiane Minuzzi, o projeto está muito ligado à missão da instituição, que é estimular o empreendedorismo. “Projetos que envolvem mulheres em situação de vulnerabilidade nos tocam, porque entendemos que o empreendedorismo é uma ótima oportunidade para elas criarem renda. Quando unimos a moda ao artesanato, conseguimos gerar uma fonte de recursos para um grupo de mulheres que depende disso para ter uma vida digna; e o Sebrae acredita numa moda justa e responsável”, comenta.


O projeto terá duração de 10 meses e buscará despertar nas participantes o espírito empreendedor, com capacitações sobre como atuar com valorização pessoal, do grupo e do produto desenvolvido; noções de sustentabilidade e a importância desse conceito para a Economia Circular; noções para formalização, além de orientação sobre como abrir oportunidades para comercialização dos produtos.


“Queremos posicionar o artesanato como uma grande ferramenta que movimenta a economia, e tem a capacidade de agregar a todos os setores, somando esforços. Santa Catarina tem uma cadeia produtiva muito importante, que é a indústria têxtil, que pode trazer peças, envolver pessoas na economia circular e gerar ocupação e renda. Acreditamos que essa parceria irá permitir grandes possibilidades para o artesanato brasileiro, como a agregação de valor e identidade cultural, utilizando resíduos para que sejam desenvolvidos produtos com características locais e identidade cultural”, conclui a responsável pelo núcleo de Artesanato do Sebrae Nacional, Durcelice Mascene.


Fonte: ASN - Agência Sebrae de Notícias

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